Tecnologia 5G pode elevar muito o descarte de lixo eletrônico nos próximos anos por causar a obsolenscência de aparelhos recentes. A medida que um país sendento por tecnologia e cheio de dinheiro se prepara para se atualizar para a próxima geração de dispositivos 5G ultrarrápidos, há um custo ambiental surpreendente a ser considerado: uma nova montanha de aparelhos obsoletos.
Cerca de 2,7 milhões de quilos de eletrônicos descartados já são processados mensalmente na fábrica de reciclagem da Electronic Recycling & Waste Company (ER), em Fresno, nos Estados Unidos. Dispositivos ultrapassados, como smartphones com uma câmera de 8 megapixels ou tabletes com apenas 12 GBs de armazenamento, chegam diariamente.
Espera-se que esse fluxo se transforme em uma torrente a medida que o mundo for atualizado para 5G, o próximo grande passo na tecnologia sem fio. O 5G promete velocidades mais rápidas e outros benefícios. Mas especialistas dizem que isso também resultará em um aumento dramático no lixo eletrônico, já que milhões de smartphones, modens e outros dispositivos incompatíveis com redes 5G se tornaram obsoletos.
Esse é um bom negócio para a ERI, que cobra dos clientes a coleta de seus eletrônicos e a limpeza segura dos dados. A empresa também ganha dinheiro com dispositivos de recondicionamento e revenda. Mas menos de um quarto de todos os resíduos eletrônicos dos EUA é reciclado, de acordo com uma estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU). O resto é incinerado ou acaba em aterros sanitários. Isso é uma má noticia, pois, o lixo eletrônico pode conter materiais nocivos, como mercúrio e berílio, que representam riscos ambientais.
Mesmo assim, algumas empresas estão aumentando seus esforços por reciclagem por conta própria, seja para benefício econômico ou para o estímulo ás relações públicas. Por exemplo, a Apple, em 2018, apresentou o Daisy, um robô de reciclagem de smartphones que pode desmontar 200 iPhones a cada hora, e diz que desviou 48.000 toneladas de lixo eletrônico dos aterros naquele ano.
Mas isso é uma gota na balança em comparação com as 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico geradas globalmente no ano passado - um número que deve disparar á medida que os consumidores substituem seus dispositivos antigos pelos mais novos, prontos para o 5G.
Na edição de julho/agosto abordamos o lixo eletrônico, para isso decidimos conversar com a empresa e-Sucata que nasceu a partir da percepção de mercado. Em 2012, quando a e-Sucata iniciou suas atividades, existia espaço no mercado gaúcho, para um gerenciados disposto a atender o cliente no mercado de resíduos, a partir de suas necessidades especificas. Eles comentam que inicialmente não trabalhavam com reciclados, atuamente o volume varia muito. No entanto, estima-se que o Brasil gera 50 milhões de toneladas por ano, de resíduo eletrônico geral conforme mostra o texto.
Sua presença no mercado possibilita da irrigação de toda a cadeia produtiva, que permite a manutenção da atividade de centenas de pequenos recicladores, retirando do meio ambiente toneladas de resíduos. Seu principal objetivo é consolidar cada vez mais a posição de empresa referência no segmento de resíduos eletrônicos do sul do país.