O processo de reciclagem do alumínio tem crescido muito no Brasil, segundo a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas) apontam que, em 2016, 280 mil toneladas de latas de alumínio para bebidas, das 286,6 mil toneladas disponíveis no mercado. Fazendo com que o índice de reciclagem de latas de alumínio para bebidas atingisse 97,7%.
Algumas das vantagens em aplicar a logística reversa para as latas de alumínio é a redução do consumo de energia e a emissão de CO2, a atividade de reciclagem da lata de alumínio diminui cerca de 95% de energia se comparada à produção direta do alumínio primário. A reciclagem das latinhas previne que os destinos de descarte sejam aterros sanitários, rios ou terrenos. Como elas levam até 500 anos para se desintegrar no solo, a poluição gerada por elas causaria grandes prejuízos ambientais, a reciclagem destas latas é de fundamental importância para o meio ambiente.
Devido as suas propriedades, o alumínio é um material versátil e ganhou visibilidade, sendo utilizado de diversas formas na indústria. Seus diferenciais ou vantagens veem fazendo com que o alumínio seja explorado cada vez mais nas indústrias de bebidas devido personalizável da forma que preferir, e possuir também uma enorme durabilidade. A principal característica é o poder de reciclagem reaproveitando praticamente todo o alumínio, pois a perda é insignificante, ou seja, é considerado que 100% do alumínio pode ser reaproveitado.
Mas afinal, como a logística reversa do alumínio funciona hoje no Brasil?
O consumidor adquire o produto já embalado, depois de usado o descarte da lata vazia no lixo ou em alguns casos, em pontos de coleta é feito, e em seguida esse é recolhido e vendido aos operadores, esses alumínios são prensados e processados por recicladores, transformando-se em alumínios líquidos, em seguida passam por um processo de solidificação onde tornam-se chapas que serão utilizadas na fabricação de novas embalagens de alumínio.
Milhares de pessoas tem a catação de materiais recicláveis, organizados em cooperativas ou de forma autônoma, como principal fonte de renda para o sustento das famílias. Grande parte da renda destes trabalhadores tem como origem a reciclagem de latinhas de alumínio, tal cadeia de logística reversa é fundamental, não apenas para um melhoramento ambiental, como fonte de renda e geradora de empregos para a população brasileira.